Poesias de um sonho

"Se eu me permitir sonhar, voarei aos céus e habitarei entre as estrelas nos meus dias de solidão, mas se eu me fechar na escuridão de todos os meus medos, viverei eternamente na margem de tudo o que não fui capaz de crer. Não vai ser fácil ver meu reflexo todas as noites, sem poder ver em meus olhos o brilho de todas as luzes do universo...

Prefiro amar meu sonho, e fazer dele o mais sublime de mim mesma. E ele se fará em cada amanhecer uma nova poesia aqui dentro de mim!

Eu só quero voar..."

(Adriana M Machado)

domingo, 12 de fevereiro de 2012

Só uma gota de alegria




Eu preciso de uma gota de alegria,
Daquelas que a gente sente e não sabe bem de onde vem.
Pode chegar num abraço, num sorriso, num olhar apaixonado.
Pode vir da chuva, do sol, das estrelas, do luar.
Pode vir do céu ou do mar.
Do cheiro de terra molhada.
Em um novo caminho, uma nova estrada.
Que venha em novos sonhos ou nas velhas esperanças,
No latido saudoso do meu cão,
Ou no estardalhaço das minhas crianças.
Não importa.
Eu só quero uma gota de alegria e serei feliz.
E terei paz.
Nada mais.


domingo, 5 de fevereiro de 2012

O silêncio que me assusta...



É sempre assim,
Quando pensamos que tudo está no seu devido lugar,
Que se é a pessoa mais feliz do mundo, a tristeza chega de repente, sem bater na porta. Ela invade tudo dentro da gente, e destroça todos os sonhos... 
Nos rendemos então!  
A fatalidade pode nos surpreender de várias formas, e quando menos esperamos,
 Estamos presos as mais terríveis emoções, e pensamentos mais assustadores.
Não existe meio termo quando estamos morrendo lentamente.
Então queremos agarrar nossos amores em um abraço bem apertado, e nos esconder ali por algum tempo,
Onde o mundo parece mais doce e quente...
Desejamos falar tantas coisas, mas as palavras não vêem.
 Elas se foram para algum lugar distante onde o silêncio reina soberano.
 Eu odeio o silêncio que me assusta...

Acontece de vez em quando



As vezes, é apenas um vazio enorme cheio de interrogações e afirmações que nos tiram o chão, nos fazendo flutuar à margem do nada, de nenhuma resposta. É apenas um rio inteiro de choro doído, choro que rola baixinho, num silêncio quase ensurdecedor, só pra ninguém ouvir. As vezes, é apenas uma imensa necessidade já cansada de poder descansar, dormir, esquecer, sem necessariamente ter que seguir as diretrizes de quem começa tudo de novo. As vezes, quase tudo deixa de fazer sentido... As vezes... :(